Aquele velho ditado “trair e coçar é só começar” parece que está dando certo com a deputada federal nascida em São Paulo, Mariana Carvalho (PSDB-RO). Deputada de primeiro mandato, Mariana Carvalho surpreendeu a todos ao conseguir mais de 400 votos e se eleger como segunda secretária da mesa da Câmara na eleição ocorrida na quinta-feira (2). Seria motivo para os tucanos comemorarem se o sucesso de Mariana Carvalho não tivesse ocorrido à custa da frustração do deputado Carlos Sampaio (SP).
A desistência de Sampaio a poucos instantes da eleição abalou um acordo feito há tempos. Ele previa a ida de Antonio Imbassahy para a Secretaria de Governo (confirmada), a eleição de Ricardo Tripoli (SP) para a liderança do partido na Câmara (confirmada) e a indicação do próprio Sampaio (frustrada) para uma posição na mesa diretora. O acordo passara pelo crivo do presidente da legenda, o senador Aécio Neves (MG).
Alguns deputados esperam que Tripoli e o comando do partido punam Mariana por não ter se submetido ao resultado da eleição interna, que deu a Sampaio o poder de se candidatar.
Como segunda secretária, Mariana será responsável por providenciar passaportes diplomáticos aos deputados e dependentes.
O problema é que Mariana Carvalho pleiteava a vaga na Mesa mesmo com Carlos Sampaio candidato à presidência da Câmara. Como ele desistiu, a vaga na mesa seria dele. Mariana é useira e vezeira em trair o PSDB. Na última eleição da Câmara, ela votou em Eduardo Cunha (PMDB), quando o PSDB tinha o próprio candidato, Carlos Sampaio.
Mariana Carvalho traiu o PSDB e depois traiu Eduardo Cunha