O céu pode esperar

Por Roberto Kuppê (*)

Sábado, 4 de outubro, dia de São Francisco. Após duas semanas em hospitais, sendo o último o Carvalho Beltrão, em Coruripe, litoral sul de Alagoas, finalmente dona Petronila Paiva Moraes está em casa. Obteve alta após amputar uma das pernas devido a complicações da diabetes.

Aos 93 anos, sobreviveu à delicada cirurgia, cujas chances de mortes são de mais de 60%. Sofreu, gritou de dores mas, finalmente, está se recuperando bem. Agora todo o cuidado é pouco. Nos próximos 30 dias ela deverá ficar numa cama hospitalar instalada no quarto dela. Minha irmã de Brasília, Maria Luzia veio para Maceió especialmente para acompanhar a recuperação de nossa mãe. A família toda envolvida, como os filhos Moraes e Afonso em Porto Velho e as netas Lizia (advogada e corretora de imóveis em João Pessoa) e Luziane (jornalista), em Brasília. Outra irmã, Lucinha, que mora no Rio de Janeiro, também virá para ajudar.

Além da família consanguínea, dona Petronila conta também com o apoio de Emmanuele Bentes, esposa do meu sobrinho Roberto Bentes. Eu e minha irmã Marli Bentes na retaguarda, cuidando da logística necessária. Com todo esse apoio, dona Petronila garantirá uma boa qualidade de vida, deixando a morada no céu mais prá frente, se Deus quiser.

Valeram os dias dentro dos hospitais ao lado do leito hospitalar dela. Noites sentados numa cadeira tentando dormir.

Uma excelente recuperação para dona Petronila. Obrigado aos médicos que a operaram no Carvalho Beltrão de Coruripe, ao sistema de saúde de Alagoas que funciona com excelência. E, desta feita, esperamos passar todos o próximo Natal e o Ano Novo juntos, como no ano passado. Obrigado a todos pelas orações. Amém.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e filho de dona Petronila.