23 C
Porto Velho
sexta-feira, junho 20, 2025

O DESAFIO DE CÍCERO NORONHA PARA GUAJARÁ, UMA CIDADE CONSERVADORA E ATRASADA

Guajará-Mirim- O prefeito eleito de Guajará-Mirim (RO), Cícero Noronha (DEM), terá um desafio grande pela frente. Libertar Guajará-Mirim do atraso, do conservadorismo. Tornar uma cidade progressista em todos os sentidos. É uma cidade que não cresce, não se desenvolve. Mas, que,  apesar disso, é uma cidade violenta. Jovens só encontram trabalho no tráfico de drogas.

LEIA TAMBÉM: GUAJARA: DA DOR A POLÍTICA DE REPARAÇÃO SOCIAL

O primeiro teste de Noronha será colocar na pauta da Câmara dos Vereadores o  ensino de ideologia gênero nas escolas públicas municipais. Tomada pela polêmica envolvendo o vice-prefeito eleito, e ele próprio, Cícero Noronha terá coragem de discutir o tema numa cidade que demonstrou ser homofóbica? É uma boa oportunidade para ele demonstrar que não foi abalado pela polêmica e que a cidade de Guajará-Mirim não é homofóbica.

O que é ideologia de gênero

O termo gênero (ou gender), que começou a ser difundido nas décadas de 1960 e 1970, visa revolucionar a antropologia apregoando que o sexo masculino ou feminino dado pela Biologia não tem valor, pois o que vale é a construção da identidade sexual psicológica dada pelas culturas nas diversas fases da história.

Assim, ser homem ou mulher não é característica inata, mas mero procedimento aprendido na família e na escola de cada nação, de modo que o homem poderia escolher ser mulher e vice-versa. Mais: decorre dessa ideologia tão denunciada por estudiosos de renome que “o mesmo indivíduo pode optar indiferentemente pelo heterossexualismo, pelo homossexualismo, pelo lesbianismo ou até pelo transexualismo. Não haveria, na origem de cada ser humano, um menino ou uma menina, mas um indivíduo” [1].

Esse indivíduo escolheria – contra a Biologia – aquilo que deseja ser. No entanto, se a natureza biológica conhece somente o homem e a mulher, a ideologia de gênero apregoa que alguém pode ser homem, mulher ou neutro (nem um nem outro). Afinal, seria a sociedade com seus estereótipos que atribuiria a cada indivíduo suas funções, passando por cima das características fisiológicas de cada um.

Em suma, ninguém nasceria masculino ou feminino, mas apenas indivíduos que podem tornar-se masculinos, femininos ou neutros de acordo com a cultura de seu tempo ou com a educação recebida na escola ou em casa.

Mais RO

Últimas

- Publicidade -
- Publicidade -

Relacionadas