A Polícia Federal deflagrou mais uma operação voltada ao combate a crimes ambientais em curso no Parque Aripuanã. Segundo a PF, a área protegida a abrange municípios do sul de Rondônia e ainda parte do estado do Mato Grosso.
Com estes veículos realizavam de modo recorrente o transporte de madeira extraída irregularmente da região. Atividade que, além do grave impacto ambiental, também tem o potencial de afetar comunidades indígenas locais e ainda atinge a esfera patrimonial da União, com o furto de madeiras de alto valor comercial.
As investigações apontam que as madeiras eram retiradas por meio de estradas rurais, rumo aos municípios de Pimenta Bueno e Espigão do Oeste.
Além de servidores da Delegacia de Polícia Federal de Vilhena, houve a atuação do Grupo de Bombas e Explosivos da PF e apoio do IBAMA. Houve também confirmação prévia da FUNAI de que a ponte construída não tinha uso por comunidades indígenas, visando, portanto, apenas atender aos interesses de criminosos e à extração de produtos florestais de modo ilícito.
A ponte foi destruída, com uso de explosivos, restando inviabilizada a passagem de veículos pelo local. É a segunda vez que a PF atua na área, tendo ponte já sido destruída no ano de 2020 no mesmo local e, como apontaram as investigações, foi reconstruída para possibilitar a passagem dos criminosos, agora novamente destruída.
Quaisquer informações que possam levar à identificação de criminosos podem ser encaminhadas a PF, inclusive de forma anônima, pelos telefones da instituição. Delegacia da PF em Vilhena, disponibilizada o telefone 69-3316-1600.