30 C
Porto Velho
quarta-feira, agosto 13, 2025

REFORMA TRABALHISTA QUE RETIRA DIREITOS DEVE SER APROVADA HOJE COM MAIS DE 50 VOTOS

Senador Acir Gurgacz (PDT-RO) : votará contra a reforma trabalhista

BRASILIA- Os senadores Ivo Cassol (PP) e Valir Raupp (PMDB), de Rondônia, vão votar hoje no plenário  a favor da reforma trabalhista que retira direitos do trabalhador. Apenas o senador Acir Gurgacz (PDT) vai votar contra, seguindo a orientação do partido. A expectativa é de que a maioria dos senadores, vai votar a favor da reforma: Dos 81 senadores, acredita-se que
52 são favoráveis e 25 contrários, tendo sete (2) senadores com posição indefinida.  A possibilidade de transformação da atual conjuntura é factível, podendo implicar na mudança de posição dos parlamentares. A admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer ontem na CCJ da Câmara Federal aumentou a temperatura. O relator da denúncia, Sérgio Sveiter (PMDB-RJ), do mesmo partido do presidente, acatou a denúncia da PGR e disse que  há sim indícios fortes contra o presidente.

As ameaças de desembarque do PSDB estão provocando um efeito cascata. Há sinais de dissidências por todos os lados. Por isso, a votação hoje da reforma trabalhista poderá ser uma surpresa desagradável para o governo Temer.

VEJA AQUI O MAPA DE VOTAÇÃO E A TENDÊNCIA DOS 81 SENADORES

Ministra não quis interferir no Senado

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou pedido feito por 18 senadores da oposição para suspender a tramitação da votação da reforma trabalhista no plenário do Senado.

No mandado de segurança, os parlamentares queriam a suspensão da tramitação por alegarem a necessidade da realização de cálculos do impacto da lei nos cofres públicos, como determinaria a Emenda Constitucional dos Gastos Públicos. Na decisão, a ministra entendeu que o Judiciário não pode fazer interferência nos atos do Congresso antes da aprovação da matéria.

“Não compete ao Poder Judiciário, por maior que seja a extensão que se pretenda conferir às suas competências constitucionais, analisar o mérito de ato dessa natureza, nesta fase do processo legislativo”, disse a ministra.

Na votação desta terça-feira no Senado, se a matéria for aprovada sem alterações, segue direto para sanção do presidente Michel Temer – que já se comprometeu a vetar seis pontos do texto e editar medida provisória posteriormente regulamentando os trechos que ficarão sem definição.

Últimas

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Relacionadas