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segunda-feira, dezembro 22, 2025
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Samuel Costa alerta para impacto das BETs, endividamento alarmante e defende ampliação dos CAPS em Rondônia

Porto Velho – Em entrevista recente, o advogado Samuel Costa (Rede), pré-candidato ao Governo de Rondônia, fez um alerta contundente sobre o avanço descontrolado das plataformas de apostas online, as chamadas BETs, que segundo ele têm provocado um cenário de destruição familiar, endividamento alarmante e agravamento de transtornos de saúde mental em todo o estado.

Durante a entrevista, Samuel Costa destacou que a ludopatia — vício em jogos e apostas — deixou de ser um problema individual e passou a ser uma grave questão social e de saúde pública. “As BETs estão destruindo famílias inteiras. Pessoas perdem salários, patrimônio e a própria dignidade, mergulhando em dívidas impagáveis e em sofrimento psicológico profundo”, afirmou.

O pré-candidato ressaltou que o crescimento acelerado das apostas online tem impulsionado casos de depressão, ansiedade, transtornos psicossomáticos, crises familiares, além do aumento de conflitos domésticos. Segundo ele, o endividamento provocado pelas apostas afeta diretamente a economia das famílias, gera instabilidade emocional e compromete até o sustento básico dos lares.

Diante desse cenário, Samuel Costa defendeu a criação e ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em Rondônia como medida urgente para enfrentar o problema. Para ele, os CAPS são fundamentais no acolhimento e tratamento de pessoas que sofrem com depressão, TDAH, transtornos de ansiedade, doenças psicossomáticas e, especialmente, a ludopatia associada às apostas digitais.

“Não basta arrecadar impostos ou fazer vista grossa para esse mercado. O Estado precisa assumir sua responsabilidade e oferecer tratamento, prevenção e acompanhamento psicológico. Saúde mental não é gasto, é investimento”, pontuou.

Samuel Costa também criticou a ausência de políticas públicas voltadas à prevenção, educação e regulação do impacto social das BETs. Segundo ele, a omissão do poder público tem sobrecarregado o sistema de saúde, a assistência social e até a segurança pública.

Ao final da entrevista, o pré-candidato reafirmou que, caso eleito, a saúde mental será tratada como prioridade de governo, com políticas estruturantes, financiamento adequado e interiorização dos serviços. “Cuidar da saúde mental é proteger famílias, combater o endividamento e garantir um futuro mais equilibrado para Rondônia”, concluiu.

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