No Ranking de Competividade dos Estados 2017, anunciado nesta quarta-feira (20), São Paulo lidera a 1ª posição, mantendo a mesma colocação do ano anterior. Para a composição do Ranking neste ano foram considerados 66 indicadores, agrupados em 10 pilares. O estudo é realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Group.
O Estado de São Paulo apresentou um bom desempenho e se manteve na 1ª colocação em quatro pilares: Infraestrutura, Educação, Inovação e Potencial de Mercado. No entanto, o estado também apresentou uma piora no pilar de Capital Humano, perdendo duas posições (da 3ª para a 5ª).
Entre os 10 pilares avaliados, o estado se manteve na 2ª colocação em Segurança Pública, em Sustentabilidade Social e em Eficiência da Máquina Pública em relação ao ano de 2016; ficou em 1º lugar nos indicadores de investimentos em P&D, 2º em produção acadêmica e 3º em número de patentes.
O estado registrou uma queda significativa no item de Solidez Fiscal, alavancada por vários fatores, como uma queda ainda maior que a 2015 no que diz respeito ao percentual do PIB do estado alocado para investimento, de modo que os investimentos públicos caíram 61% em termos reais no primeiro trimestre de 2017. Além disso, para conceder empréstimos aos bancos públicos, em especial o BNDES, o governo aumentou a dívida pública em 10 pontos do PIB, fazendo com que os investimentos na área de infraestrutura andassem na direção contrária do que se esperava, permanecendo-se no mesmo patamar. De acordo com o estudo, São Paulo caiu seis posições (da 15ª para a 21ª) nesse item.
São Paulo ficou na 1ª posição do Ranking Nacional. O Estado se colocou em primeiro lugar nos pilares de Educação, Infraestrutura, Inovação e Potencial de Mercado. Em 2ºlugar em Segurança Pública, Eficiência da Máquina Pública e Sustentabilidade Social. Em 4º em Sustentabilidade Ambiental e em 5º em Capital Humano. Em Solidez Fiscal ocupa o 21º lugar.
No computo geral o estado de São Paulo segue na primeira colocação no Ranking de Competitividade dos Estados, seguido de Santa Catarina que subiu da 3ª para a 2ª colocação e o Paraná que caiu da 2ª para a 3ª posição em relação ao ano anterior. O Distrito Federal segue na 4º colocação.
Os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste concentram-se na metade superior do ranking, com os estados do Norte e Nordeste ocupando as últimas posições. Paraíba e Ceará são os representantes do Nordeste mais bem colocados, nas 10ª e 11ª colocações, respectivamente, à frente de Mato Grosso e Goiás. Os últimos colocados foram os estados de Maranhão, Amapá e Sergipe, enquanto Alagoas conseguiu sair da última posição, passando para 24º.
Outras mudanças expressivas no ordenamento das Unidades da Federação no ranking geral ocorreram com Acre, Rondônia, Paraíba, que foram os estados que mais ganharam posições, enquanto Amapá, Amazonas e Pernambuco foram os estados que mais perderam posições.
Ranking de Competitividade dos Estados
Uma realização do CLP, em parceria com a Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Group, o Ranking constitui uma importante ferramenta para avaliação da administração pública. Também reconhece as melhores práticas visando o desenvolvimento econômico e social do País. O resultado permite ao gestor público identificar as necessidades e elencar as prioridades do seu estado. Ao setor privado, permite um estudo das possibilidades geográficas para investimento.
O Ranking, que está em sua sexta edição, faz uma análise comparativa da capacidade competitiva de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal em 66 indicadores, agrupados em 10 pilares temáticos. Entre os indicadores, 35 são comparados com dados internacionais de 34 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Itens como infraestrutura, educação, inovação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal, sustentabilidade social, sustentabilidade ambiental compõem o quadro. Confira o Ranking completo no link: rankingdecompetitividade.org.br
Fonte: Bianca Amorim