Após cinco anos com fardamento defasado, reunião define caminho para solucionar demanda histórica dos servidores federais que atuam na linha de frente no combate a Endemias na Capital.
Uma demanda histórica por melhores condições de trabalho e dignidade para os Agentes de Combate a Endemias de Porto Velho foi o tema central de uma grande reunião articulada pela Superintendência do Ministério da Saúde em Rondônia (SEMS-RO) e o Sindicato dos Servidores Federais SINDSEF, na manhã de ontem, segunda-feira (29). O encontro uniu gestores, o sindicato da categoria e os próprios servidores para encontrar uma solução definitiva para a falta de uniformes novos, um problema que se arrasta há quase de cinco anos.
Os profissionais, que são servidores federais cedidos ao município e atuam diretamente no combate a doenças como dengue e malária, vêm utilizando uniformes antigos e, em muitos casos, rasgados. A situação motivou a SEMS-RO a promover o diálogo entre as partes envolvidas.
A reunião contou com a presença do superintendente Sid Orleans, do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (SINDSEF), Almir José e do Secretário Municipal de Saúde de Porto Velho, Jaime Gazola, além de dezenas de agentes de saúde, que puderam expor a situação.
Para o superintendente Sid Orleans, a questão é inadiável e reflete o respeito que o poder público deve ter por seus trabalhadores. “O uniforme é a identidade do profissional de saúde, é a primeira imagem do SUS que chega à porta do cidadão. Não podemos aceitar que esses servidores, que estão na linha de frente, trabalhem por anos sem condições adequadas de vestimenta”, afirmou.
Orleans relatou que o objetivo da reunião era somar esforços, juntamente como SINDSEF, para sensibilizar a Prefeitura de Porto Velho e a SEMUSA para garantir que a dignidade desses trabalhadores seja restaurada. “Eles são Servidores Federais a serviço da Capital e merecem todo o nosso apoio e respeito.”, disse Sid.
O encontro foi marcado por um diálogo construtivo, onde a Secretaria Municipal de Saúde se mostrou sensível à pauta apresentada pelo SINDSEF e pelos trabalhadores. A reunião resultou em um compromisso conjunto para dar celeridade à aquisição e entrega de novos fardamentos, estabelecendo um caminho claro para que os agentes de endemias possam ter suas condições de trabalho regularizadas o mais breve possível, sendo o prazo máximo 60 dias para a solução do caso.