Estoques reguladores
Em resposta à escalada dos preços dos alimentos que compõem a cesta básica, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está implementando uma série de ações para garantir a oferta e estabilizar os valores de produtos essenciais no mercado interno. Conforme noticiado pelo portal Metrópoles, pelo colunista Paulo Cappelli, a estratégia inclui a formação de estoques reguladores de arroz, milho e trigo, além do redirecionamento de recursos para financiar produtores e possíveis ajustes nas tarifas de importação.
Estoques reguladores 2
A iniciativa é liderada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que planeja investir aproximadamente R$ 1 bilhão na compra desses grãos. A secretária-executiva do MDA, Fernanda Machiaveli de Oliveira, destacou que medidas como controle de preços ou alterações na validade dos produtos estão descartadas. Ela atribui a alta dos alimentos a fatores externos e climáticos, mas acredita em uma estabilização em breve.
Torcendo pela briga
Com a iminente e certa prisão de Bolsonaro, os ratos já estão pulando do barco. O empresário Luciano Hang, um dos apoiadores mais ferrenhos do ex-presidente, tem demonstrado insatisfação nos últimos dias e feito críticas em conversas reservadas. O “Véio da Havan” tem se queixado do ex-capitão, adotando um tom de desabafo ao falar sobre ele. Segundo Hang, Bolsonaro prioriza a si mesmo e à própria família, deixando aliados em segundo plano. Como exemplo, o empresário citou a possibilidade de o ex-mandatário lançar um de seus filhos, Eduardo ou Flávio, na disputa pela Presidência em 2026, conforme informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Torcendo pela briga 2
Para pessoas próximas, Hang opinou que Bolsonaro deveria apoiar um nome conservador fora da família. Um dos nomes mencionados por ele é o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), reeleito com 69% dos votos. No entanto, aliados de Bolsonaro argumentam que o ex-presidente já sofreu múltiplas traições na política e que, por isso, a escolha de alguém da família ganhou importância.
Fim da Ficha Limpa X Emendas
O que está acontecendo neste momento é a tentativa do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, de parar as investigações acerca do maior escândalo do país. Lava Jato é fichinha prestes do que vem por aí. Por isso, mais do que nunca eles querem reabilitar Bolsonaro para as próximas eleições. Para estancar a sangria do escândalo das emendas parlamentares. O PL é o principal envolvido e por isso está empenhado peo fim da Ficha Limpa.
Fim da Ficha Limpa X Emendas 2
Nos últimos dias, a Lei da Ficha Limpa voltou ao centro dos debates por conta de um projeto de lei, de autoria do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS). A proposta pretende reduzir o período de inelegibilidade de políticos condenados, de oito para dois anos. Aprovada em 2010, a Lei da Ficha Limpa alterou a legislação de inelegibilidade, criada em 1990, estabelecendo regras mais rígidas para impedir que políticos condenados por crimes, como corrupção e abuso de poder, disputem as eleições.
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Atualmente, a lei prevê que políticos condenados fiquem inelegíveis por oito anos. Caso aprovado, o projeto de Bibo Nunes modificaria a Lei das Inelegibilidades, reduzindo, de oito para dois anos, o período de inelegibilidade para políticos condenados, o que impactaria na Lei da Ficha Limpa. A mudança reduziria o prazo de inelegibilidade para condenações por abuso de poder político ou econômico, e uso indevido dos meios de comunicação — crimes pelos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Criada durante o governo Lula, o Ficha Limpa impediu o atual presidente de concorrer em 2018. Agora, na vez de Bolsonaro, ele quer abolir a lei. Esperto, né?
Anistia ao 8 de janeiro
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), costurou um acordo com a oposição bolsonarista para evitar surpresas na tramitação da anistia aos envolvidos nos atos terroristas de 8 de janeiro. A medida é vista como essencial para a extrema-direita, que busca reabilitar Jair Bolsonaro politicamente para a disputa presidencial de 2026.
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Fontes ligadas à oposição afirmam que o 1º vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), prometeu não pautar o projeto durante períodos em que estiver no comando da Casa, seja por viagens de Motta ao exterior ou eventuais afastamentos, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.
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Além disso, Altineu e Motta teriam alinhado que a anistia só será colocada em votação quando houver viabilidade para sua aprovação. Nos bastidores, o atual líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), tem feito projeções semelhantes. Ainda que o compromisso de Altineu possa gerar ruídos dentro do grupo bolsonarista, o partido busca manter boa relação com Hugo Motta, que já indicou ser favorável à discussão da anistia. Na última sexta-feira (7), o presidente da Câmara declarou que os atos de 8 de janeiro não configuraram uma tentativa de golpe contra o presidente Lula (PT) e criticou o que classificou como “exagero” nas punições do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também já havia manifestado disposição para debater o tema no Congresso. As informações são do Diário do Centro do Mundo.
Eleições 2026
Em Rondônia o foco é nas eleições para governador do estado. Em jogo a sucessão de Marcos Rocha (União Brasil) que deverá tentar uma das duas vagas de senador da República. O vice governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) assumirá em abril sendo candidato natural à reeleição. O clima não está bom para ambos. Rocha termina o mandato em baixa e o vice parece insosso. Carece de mais sal. Suas aparições nas redes sociais não convencem.
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Por outro lado, os principais adversários aparecem com mais sustança. O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) está todos os dias dando entrevistas e nas redes sociais. O senador Confúcio Moura (MDB) está disposto a voltar ao Palácio Rio Madeira. Confúcio terá 77 anos em 2026, mas a disposição física dele é impressionante, fruto de exercícios diários.
O fator X-Man
O início da administração do novo prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), está dando o que falar. Positivamente, claro. Mantendo um ritmo acelerado desde o início do mandato, Léo Moraes tem se destacado como um novo líder político. Pela primeira vez no executivo, LM deverá ser decisivo nas eleições de 2026. Não será candidato mas o apoio dele será imprescindível para a eleição do próximo governador. Quem ele vai apoiar só o tempo dirá.
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
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