Por Roberto Kuppê (*)
Entrou na trend
O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), mostra que está antenado nas novidades da inteligência artificial. Ele fez vídeo de selfie com personagens da política de Rondônia que hoje são história como Chiquilito Erse, Jerônimo Santana e Jorge Teixeira. A trend do vídeo de selfie nos bastidores tomou as redes sociais nas últimas semanas e vem ganhando cada vez mais popularidade entre os usuários. O vídeo feito com inteligência artificial consiste em fazer uma filmagem em formato vertical, na qual a pessoa “visita” estúdios e sets de gravação para fazer um registro com grandes personalidades da TV e do cinema mundiais.
Eleições 2026
O senador Confúcio Moura (MDB), anunciou que só vai definir o futuro político dele em janeiro. Ele está avaliando o cenário eleitoral de 2026 para tomar uma decisão. Nos bastidores, assessores garantem que ele vai disputar a reeleição. Para Rondônia, Confúcio é mais útil no Senado Federal. Como senador da República Confúcio Moura levou centenas de obras para o estado de Rondônia, dentre elas a ponte binacional que já está em fase inicial de construção. A última obra de Confúcio para Porto Velho foi a aquisição do hospital universitário que entrará em funcionamento ano que vem.
Eleições 20262
Quem está decidido mesmo é o senador Marcos Rogério (PL), que deverá disputar o governo do estado. Da direita é o mais cotado nas pesquisas de opinião pública. O deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) avalia que será massacrado nos debates devido ao envolvimento direto ou indireto com desvios de recursos durante a pandemia, período no qual era secretário de estado da Saúde.
Sid Orleans
E quem comemorou a aquisição do hospital foi o superintendente do Ministério da Saúde em Rondônia, Sid Orleans. “O governo Lula e o ministro Alexandre Padilha juntos com o prefeito Léo Moraes, estão investindo no futuro da medicina em Rondônia. Um Hospital Universitário é o coração da formação de qualidade. É aqui que vamos formar os especialistas que vão cuidar da população da Amazônia nas próximas décadas”, afirmou, Sid Orleans.
Operação contra Sóstenes e Jordy
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (19) uma nova fase de uma investigação que apura o suposto desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares. A operação tem como foco parlamentares e assessores suspeitos de envolvimento em um esquema de uso irregular dessas verbas, além de possíveis práticas de lavagem de dinheiro e atuação em organização criminosa.
Operação contra Sóstenes e Jordy 2
De acordo com informações do G1, a ação cumpre mandados de busca e apreensão contra os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL), líder do PL na Câmara, e Carlos Jordy (PL). As diligências fazem parte de um desdobramento de uma operação iniciada em dezembro de 2024, que já havia identificado indícios de irregularidades na gestão de recursos públicos vinculados à atividade parlamentar.
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A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 400 mil em dinheiro vivo durante uma operação realizada nesta sexta-feira contra parlamentares do PL. O montante foi encontrado com o deputado Sóstenes Cavalcante, líder da legenda na Câmara dos Deputados, que é um dos alvos da ação, informa a Veja.
Motta cassa Eduardo e Ramagem
Disposto a evitar outro conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF), como o ocorrido com a ex-deputada Carla Zambelli (PL-SP), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decretou nesta quinta-feira a perda dos mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). A medida, tomada por meio da Mesa Diretora da Casa, impediu que a oposição se organizasse para tentar barrar em plenário as cassações. Eduardo perdeu o mandato por ter faltado a mais de um terço das sessões deliberativas de 2025. Morando nos Estados Unidos desde o início do ano, ele acumulou 63 ausências em 78 sessões. Já Ramagem teve a cassação decretada após condenação pelo STF a 16 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. O ex-diretor da Abin está foragido nos EUA, e o Ministério da Justiça deve iniciar um pedido de extradição. A decisão marca uma inflexão da Câmara após tensões recentes com o Judiciário. (g1)
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Motta disse à jornalista Andréia Sadi que decidiu cumprir seu dever institucional ao confirmar a cassação dos mandatos de Bolsonaro e Ramagem, apesar de apelos para adiar a medida até depois do recesso parlamentar. “Eu fiz o que tinha que fazer”, disse, acrescentando que conversou com integrantes do PL na véspera e comunicou previamente aliados dos dois parlamentares sobre a decisão. (g1)-Charge do Marcelo Martinez
Motta cassa Eduardo e Ramagem 3
Enquanto Motta procurava se explicar, os principais líderes do PL partiram para o ataque contra o presidente da Câmara. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a decisão foi um erro e representa “perseguição política”. Nas redes sociais, escreveu: “Força, Eduardo e Ramagem”. Já o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que o partido vai judicializar a questão. “É uma decisão lamentável, em que um mandato conquistado pelo voto popular é cassado sem que o plenário da Câmara delibere sobre isso”, afirmou. Mas ao menos um deputado do PL apoiou a cassação. O primeiro suplente da Mesa Diretora da Câmara, Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP), assinou os atos que declararam a perda dos mandatos. (Metrópoles)
Ganhou tempo
Enquanto isso, na Itália, Carla Zambelli ganhou mais tempo antes de ter sua extradição para o Brasil definida pela Justiça local. A Corte de Apelação de Roma acolheu um pedido da defesa, que solicitou mais prazo para analisar documentos enviados pelo Brasil sobre o local e as condições de cumprimento da pena em caso de extradição. A próxima audiência foi marcada para 20 de janeiro. (Folha)
O sócio oculto
O escândalo de corrupção bilionária no INSS está se aproximando do Palácio do Planalto de forma mais acelerada do que o governo previa. Nesta quinta-feira, a Polícia Federal deflagrou a quinta fase da Operação Sem Desconto, cumprindo 16 mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão em sete estados e no Distrito Federal. Um dos principais alvos foi o senador Weverton Rocha (PDT-MA), que teve buscas em sua residência. Ele é suspeito de ser “sócio oculto” do esquema. A operação prendeu o número dois do Ministério da Previdência, Adroaldo Portal, apontado pela PF como um dos envolvidos no caso. Adroaldo foi exonerado no fim da tarde desta quinta-feira. A operação foi autorizada pelo ministro André Mendonça, do STF. (Estadão)
O sócio oculto 2
Mendonça afirmou ter encontrado “fortes indícios” de envolvimento do senador em fraudes no INSS, mas negou o pedido de prisão apresentado pela Polícia Federal. O ministro autorizou as medidas de busca e apreensão, mas considerou a prisão excessivamente drástica, seguindo em parte o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR). (Globo)
Núcleo político
A base governista na CPMI do INSS atuou para barrar a convocação e a quebra de sigilos de alvos das investigações da PF, incluindo Adroaldo Portal e empresária Roberta Luchsinger, apontada como integrante do “núcleo político” e ligada ao empresário Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. (CNN Brasil)
Personagem tóxica
Luchsinger, aliás, tornou-se uma personagem tóxica no Planalto por sua ligação direta com Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente. De acordo com a PF, o “Careca do INSS” transferiu R$ 1,5 milhão para Roberta. Em uma das mensagens apreendidas, ele indicou que parte dos recursos seria destinada ao “filho do rapaz”, expressão que, para os investigadores, pode se referir a Lulinha. Em uma das mensagens apreendidas, Roberta tenta tranquilizar o “Careca do INSS”, fazendo referência a Lulinha. “Na época do Fábio, falaram de Friboi, de um monte de coisa, o (sic) maior… igual agora com você”, afirmou, em áudio. Lulinha não é alvo da operação. (Metrópoles)
Filho vai ser investigado
Em conversa com jornalistas, Lula fez referência às investigações da PF e ao fato de o nome de seu filho estar citado nos inquéritos. “Se tiver filho meu metido nisso, vai ser investigado”, afirmou Lula. O presidente explicou que a apuração levou tempo porque o governo optou por investigar os fatos com profundidade, e não de forma precipitada. (Globo)
Marco temporal inconstitucional
O STF confirmou na noite desta quinta-feira, por 9 votos a 1, a inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A tese, defendida pelo agronegócio, estabelecia que só poderiam ser demarcadas terras já ocupadas por povos originários em outubro de 1988. Apenas o ministro André Mendonça votou pela constitucionalidade, contrariando o parecer do relator Gilmar Mendes. A longa novela do marco temporal, porém, está longe de terminar, já que tramita no Congresso uma PEC para inclui-lo na Constituição. Caso seja aprovada, ela também pode ser analisada pelo Supremo para avaliar se viola cláusulas pétreas da Carta Magna. (g1)
Vai vetar
Lula reiterou que irá vetar o projeto que reduz penas de condenados por envolvimento em atos golpistas, o que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista também negou qualquer participação do Palácio do Planalto no acordo que viabilizou a votação da matéria no Senado. “Ao chegar à minha mesa, eu vetarei”, declarou. (Folha)
Entrevista
E Bolsonaro também vai falar. O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente a conceder uma entrevista ao Portal Metrópoles na manhã da próxima terça-feira. Esta será sua primeira manifestação pública desde que foi preso. (Globo)
Vendida
O TikTok assinou o acordo de venda da sua unidade nos Estados Unidos a um grupo de investidores americanos, informou o CEO Shou Chew aos funcionários. A medida aproxima a rede social de garantir seu futuro no país, após uma lei aprovada no ano passado exigir que a versão americana do aplicativo fosse separada de sua empresa controladora, a ByteDance, podendo ser banida dos EUA, em caso de recusa. O presidente Donald Trump adiou a suspensão da plataforma no país, enquanto buscava uma forma de atrair investidores interessados na compra da divisão americana da rede. Chew afirma que as partes estão caminhando para fechar o acordo até 22 de janeiro de 2026. (CNN)
ChatGPT
A OpenAI avançou na ideia de transformar o ChatGPT em uma plataforma ao lançar um diretório de aplicativos e abrir seu SDK para desenvolvedores criarem experiências que funcionam dentro da própria interface do bot. A empresa também passou a tratar antigos “conectores”, usados para puxar dados de serviços externos, como aplicativos do ChatGPT, ampliando a oferta de integrações com serviços como Spotify, Apple Music, Zillow (um dos maiores sites de imóveis dos Estados Unidos) e DoorDash (serviço de delivery popular também nos EUA). (The Verge)
Maconha menos perigosa
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que recomenda o avanço rápido no processo de reclassificação da maconha para uma categoria considerada menos perigosa, ao lado de analgésicos comuns. Atualmente, a cannabis tem a mesma classificação federal que drogas como heroína e ecstasy, consideradas de alto potencial abusivo. Autoridades afirmam que o objetivo é ampliar pesquisas médicas sobre a droga e seus derivados, avaliando riscos e possíveis usos terapêuticos. A medida pode reduzir punições criminais, ampliar recursos para pesquisa e facilitar o acesso de empresas a bancos e investidores. (g1)
Armas de fogo
Nos últimos dez anos, o SUS gastou R$ 556 milhões em internações hospitalares para tratar ferimentos provocados por armas de fogo, segundo um estudo do Instituto Sou da Paz, baseado em dados do Ministério da Saúde até 2024. Somente no ano passado, 15,8 mil pessoas foram internadas em hospitais públicos após serem baleadas, gerando um custo de R$ 42,3 milhões. O valor médio de cada internação chegou a R$ 2.680 – 159% a mais do que a média de gasto federal per capita em saúde no mesmo ano. Para efeito de comparação, o valor usado para tratar baleados poderia ter ido para 74 mil sessões de quimioterapia para tratar câncer de mama ou 1,7 milhão de ultrassonografias obstétricas. (Folha)
Proteína fúngica
A Comissão Nacional de Saúde da China aprovou a criação de um tipo de proteína fúngica produzida por meio de fermentação que pode ser até 1.000 vezes mais eficiente que a carne tradicional. O ingrediente aprovado será produzido pela empresa de biotecnologia Fushine Bio, que recebeu autorização para fabricar até 200 mil toneladas por ano. De acordo com especialistas, a micoproteína não exige grandes extensões de terra ou pastagens, reduzindo drasticamente o consumo de água e as emissões de gases de efeito estufa, ao contrário da pecuária. (Globo)
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político, com informações do Canal Meio
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