O e-mail tinha como assunto “CPMI – Cachoeira”. Nele, Assad informa que a empreiteira Andrade Gutierrez pagou 30 milhões a parlamentares para “cortar” o assunto, ou seja: parar com as investigações da CPMI.
Nesta mesma mensagem, Samir informa que o Grupo UTC também contribuiu com recursos para a mesma finalidade. E explica que esses recursos eram insuficientes para que tivessem êxito na obstrução das investigações, porque o senador Álvaro Dias tinha pedido mais 5 milhões de reais.
Em anexo, foi enviada uma planilha de controle com o codinome “Alicate”, identificado como sendo o senador.
Alguns dias depois, o interlocutor de Soares fez um relato (ver ao fim do post) do teor da conversa que tivera com Assad. Informou que ele minimizara o problema, deixando claro que se tratava de subornar parlamentar para obstruir investigações criminais e que era muito difícil liga-lo a quem quer que fosse na Odebrecht.
Não havia nada a se preocupar.

(Reprodução/Reprodução)
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Fonte: Veja



