PORTO VELHO-Em abril de 2016 os acusados Richardson Bruno Mamede das Chagas, Francisco da Silva Plácido foram condenados pelo homicídio da estudante de jornalismo Naiara Karini, ocorrido em 24 de janeiro de 2013. O terceiro acusado, Wagner Strogoulski de Souza, foi absolvido pelos jurados. Em 2014, o primeiro réu, Marco Antônio Chaves da Silva (Marco Macaco), foi condenado pelo crime a 24 anos de reclusão.
Passados dois anos da condenação de Richardson Bruno Mamede das Chagas, o irmão dele protesta e pede reabertura do caso. Josivan Mamede das Chagas, afirma que Richarlisson é inocente. O protesto começou por volta das 11 horas da manhã de uma quinta-feira. Enquanto os policiais civis trabalhavam dentro do prédio da UNISP, na rua Brasília, em Porto Velho, um homem solitário abriu um cartaz para protestar e pedir respostas para suas dúvidas.
Em frente à delegacia integrada o desempregado Josivan Mamede das Chagas segurava cartaz pedindo explicações sobre a morte da estudante de jornalismo Naiara Karine.
Ela foi morta no dia 24 de janeiro de 2013, com mais de 20 facadas. O corpo foi encontrado em um local conhecido como “Lagoa do Sapo” e fica no Ramal 15 de Novembro, a 10 quilômetros do perímetro urbano de Porto Velho.
“Estou aqui não só pelos pais dela e por ela, mas por todos os meus familiares e meu irmão“, disse Mamede, segurando o cartaz com a pergunta ‘Naiara Karine, teve morte encomendada ou foi vitima de um serial?‘. “Não só eu, mas todos querem saber”, afirmou.
Ele diz que o crime ainda não foi totalmente esclarecido como afirma a policia. “Quero saber se a ligação feita pelo Bruno Cassol, no momento do crime existiu?”, pergunta. São questionamentos que segundo ele, não foram respondidos com clareza. “O que parece é que estão escondendo alguma coisa ou protegendo alguém”, declarou.
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“Eu e minha família não nos conformamos com o resultado. Venho exigir que seja feita uma pericia dos laudos apresentados que estão bastante confusos”, disse. Outros laudos mostram que eles estão errados e ninguém se atenta para isso, afirmou Josivan Mamede das Chagas , irmão de um dos acusados de cometer o crime.
“O delegado do caso nem quer nos ouvir. Venho através desse protesto pedir as autoridades, principalmente os desembargadores do Tribunal de Justiça, que analisem tudo com muito cuidado, pois pessoas inocentes foram punidas por erro da investigação”, esclarece.
Logo após o protesto em frente a UNISP, o rapaz seguiu para a sede do Tribunal de Justiça, onde também chamou atenção pelo protesto solitário.
Josivan Mamede das Chagas, gravou com nossa reportagem e explicou os motivos que o levaram a protestar e pedir a reabertura do processo que chocou Rondônia, pela violência e crueldade.
ASSISTA AO VÍDEO:
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Fonte: Rondoniavivo