A agenda de campanha do candidato ao governo de Rondônia, Padre Ton e sua vice, Professora Fatinha (PT), reservou uma tarde especial para a dupla. Acostumado a discursos em defesa dos povos indígenas na Câmara dos Deputados, o próximo governador do estado fez uma visita a índios da Aldeia Gabgir, da linha 14, e membros da aldeia da linha 10, dentro da Terra Indígena 7 de Setembro, município de Cacoal, onde foi recebido pelos índios Suruí.
Ao todo são 27 aldeias e uma população estimada em mais de 1.300 pessoas de várias idades.
Patanga Suruí, 45, é o presidente da Associação Indígena da Aldeia e disse durante a visita da Caravana do 13 que Padre Ton será o governador de Rondônia. “Não tenho duvida nenhuma porque já como deputado vem ajudando a nossa comunidade e como governador não será diferente”, disse.
Patanga Suruí falou da precariedade do atendimento a saúde dos índios, que os obrigam a aguardar uma eternidade nas filas, e reclamou da precariedade dos órgãos de assistência aos povos indígenas que estão fechando portas para não atendar as demandas indígenas.
Para o Cacique da Aldeia Gabgir, Joaquim Suruí, Padre Ton é um parceiro dos índios. “Conheço ele há muito tempo e aqui tratamos ele como amigo. Acredito que como governador a atenção a nossa aldeia será ainda maior. Padre Ton é a nossa esperança, ele conhece nossa luta e sabe das nossas dificuldades por isso vai continuar essa parceria”, destacou o cacique.
Ex-prefeito de Alto Alegre dos Parecis, município da zona da mata rondoniense que possui aldeias indígenas, Padre Ton disse que como prefeito pôde dar sua colaboração para aquela comunidade.
“Como deputado federal assumi a bandeira em defesa das causas indígenas, como a discussão do Estatuto dos Índios, que está parado na Câmara. Através desse documento vamos definir como será o futuro dos nossos índios. Agora sou candidato a governador para ter mais condições de ajudar os povos indígenas. Eu conheço a história de vocês e sempre defendi as suas lutas; os índios são um exemplo de preservação ambiental, porque fazem isso no seu dia a dia sem receber salário por isso”, destacou.
Texto e Foto Adenilson Florentino /Assessoria