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quinta-feira, junho 26, 2025

AMIR LANDO E ZEQUINHA ARAÚJO EXPLORAM A POBREZA EM TROCA DE VOTOS

Amir e Zequinha: pilantropia
Amir e Zequinha: pilantropia

Certamente políticos que se elegem sempre com o assistencialismo e coronelismo praticado sem qualquer restrição são os primeiros a torcer para que esse sistema continue como sempre.
Afirma-se hoje que o candidato a deputado estadual mais votado de Porto Velho será exatamente aquele pego flagrante escondendo dinheiro da corrupção nas cuecas. É uma cena lamentável que foi divulgada à exaustão, principalmente nas redes sociais.

 

Até quando esta dupla vai atuar?
Até quando esta dupla vai atuar?

O personagem com cara de cangaceiro e também de beato, não fatura só votos com a sua “fundação”. Praticando o assistencialismo custeado com dinheiro público (boa parte dos funcionários da tal fundação são cedidos pela administração pública) conseguiu montar um latifúndio eleitoral, e garante sucessivas eleições, como se fosse imune à espetáculos de corrupção como esse de esconder o que dinheiro na cueca.

E A JUSTIÇA?
Ainda nesse final de mês a Justiça decidiu encerrar as atividades de uma instituição congênere, montada pelo clã Carlão de Oliveira (ex-presidente da Assembleia) para o mesmo fim: aliciar eleitores para políticos da família. E por que a mesma Justiça permite a existência “dessa fundação” localizada no Bairro Agenor de Carvalho, servindo de curral eleitoral e ferramenta de aliciamento de eleitores em favor daquele que – pelo que falam na rua – pode ser mesmo o mais votado da cidade?
DISTRIBUINDO MIGALHAS
Nessa semana, em uma manifestação pública, o advogado Paulo Xisto, que preside a ONG Cidade Verde, tratou desse assunto, considerando que o deputado Zequinha de Araujo explora eleitoralmente a pobreza e, por isso, certamente fica satisfeito diante desse quadro econômico rondoniense que desemprega os trabalhadores.
O assunto, aparentemente simples, apresenta várias facetas. A mais evidente, é que de modo algum o tal deputado pode querer que qualquer pessoa rondoniense saia da miséria e da dependência do assistencialismo de sua “instituição”. Afinal, é dali que sai a multiplicação dos votos em cada eleição que disputa.
SEMPRE GOVERNISTA
Esse tipo de político é manjado. Está, como se diz, sempre do lado que a vaca deita. São governistas por excelência, especialmente quando o gestor público pilota uma economia que desemprega cada vez mais num estado como Rondônia, que depende cada vez mais do chamado “agronegócio” para se manter (que emprega muito menos força de trabalho que o setor secundário e a própria economia camponesa), com serviços públicos sucateados ou numa capital como Porto Velho, crescentemente desindustrializada. É claro, se nossos governantes fossem capazes e comprometidos com a solução do pauperismo que assola grande parte da população, esses políticos teriam de procurar outros meios fora do assistencialismo para continuar na vida pública.

Fonte: Coluna Em Linhas Gerais, do Gessy Taborda

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