O aniversário de 99 anos de instalação do município de Porto Velho e o seu centenário, a ser comemorado em 2 de outubro desse ano, devem servir a uma profunda reflexão de toda a sociedade e, sobretudo, dos representantes políticos, sobre o desenvolvimento de nossa cidade. Está na hora de uma união de forças e de propósitos de todos que escolheram viver aqui para que possamos dá um salto de qualidade de vida e superar obstáculos que já não deveria existir no caminho do desenvolvimento que queremos.
A opinião é do advogado Juscelino Moraes do Amaral, grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia (Glomaron), ao falar sobre o centenário de Porto Velho, a ser comemorado em 2 de outubro desse ano. Segundo Juscelino, como instituição que congrega homens de todos os credos e de todos os segmentos sociais, a Glomaron vai se inserir nesta programação do centenário, com uma série de homenagens que acontecerá no decorrer desse ano.
Nesse sentido, a Glomaron propõe um grande esforço da classe política de Rondônia e da sociedade portovelhense para unir forças em prol da superação de vários problemas que atrasam o real desenvolvimento da cidade. “São problemas como o não oferecimento de serviços de saneamento básico, com oferta de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, entre outros, que impedem Porto Velho de avançar no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)”, observa Juscelino, para em seguida acrescentar que a classe política deve superar suas diferenças para unir forças em prol da superação desses problemas, contando com apoio de todos os segmentos da sociedade.
“Pouco adianta apontarmos o dedo para o atual prefeito da cidade, o Dr. Mauro, e lhe atribuir responsabilidade pelos multifacetados problemas que a cidade enfrenta. É claro que devemos exigir mais articulação e velocidade da atual administração na resolução dos problemas, mas devemos nos unir para que, a partir dessa comemoração dos cem anos de criação que vamos celebrar este ano, superamos essas dificuldades. Precisamos elevar Porto Velho a outro patamar, como forma de honrar a memória de tantos pioneiros que deram o melhor de si para que um dia aquela pequena povoação em meio a floresta viesse a ser uma cidade capaz de oferecer qualidade de vida a seus habitantes”, reitera o advogado e grão-mestre.