Enquanto o governador de Rondônia, Marcos Rocha ( União Brasil) se abriga em um bunker em Israel sob mísseis cruzados com o Irã, em Porto Velho, uma guerra subterrânea começa a explodir. O vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil), está em ponto de cisão definitiva com Rocha. Um caminho sem volta. É briga séria, principalmente após a exoneração do Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves (União Brasil). Recentemente, Júnior Gonçalves concedeu coletiva e fez pesadas denúncias de nepotismo contra o antigo chefe.
Por sua vez, no mesmo dia, o vice-governador concedeu entrevista à uma rádio da capital, exigindo a demissão do atual Chefe da Casa Civil, Elias Rezende, a quem acusa de arapongagem. Quando retornar do front em Israel, Marcos Rocha vai ter que enfrentar outra guerra. Uma guerra civil.
Nota oficial de Rezende
Enquanto o governador dá de ombros sobre a coletiva de Júnior Gonçalves, Elias Rezende emitiu nota de esclarecimento, atacando Sérgio Gonçalves. Veja a nota na íntegra:
Em respeito à população de Rondônia, aos servidores públicos e à imprensa, venho me manifestar de forma serena e objetiva sobre as recentes declarações feitas pelo vice-governador Sérgio Gonçalves.
Não tenho tempo, disposição e muito menos interesse em entrar em disputas ou polêmicas com outro secretário de Estado. Minha energia está concentrada em trabalhar, entregar resultados e continuar honrando a confiança que o governador Coronel Marcos Rocha depositou em mim.
Deixo claro que, da minha parte, não há qualquer prática de arapongagem, perseguição ou uso da estrutura de comunicação do governo para atacar quem quer que seja. Não é do meu perfil e nunca será. Faço política com responsabilidade, ética e sempre com foco no que realmente importa: melhorar a vida da população de Rondônia.
Vale lembrar que tanto eu quanto o próprio Sérgio Gonçalves fomos escolhas pessoais do governador. Aliás, sua escolha como vice-governador foi uma decisão corajosa do governador Marcos Rocha, que o trouxe para o projeto de governo em um momento delicado da sua vida profissional, mesmo enfrentando resistência de muitos — inclusive do próprio irmão dele.
Por isso, acredito que a postura mais sensata de todos nós, que integramos a equipe de governo, é respeitar as decisões do governador, reconhecer o nosso papel e trabalhar com lealdade institucional.
Não entro em guerra política, não faço ataques pessoais e muito menos utilizo meios de comunicação para agredir quem quer que seja. Meu compromisso segue sendo com Rondônia, com o governo e, principalmente, com os resultados que a população espera de nós. Equilíbrio, responsabilidade e respeito são princípios que sigo e continuarei seguindo.
Chefe da Casa Civil, Elias Rezende