A elevação do nível do rio Madeira interditou uma das duas únicas via de acesso à Estrada do Santo Antônio (Rua Prudente de Morais), onde estão localizadas as unidades condominiais Cujubim, Vilas do Madeira I e II, Veredas do Madeira I e II (ainda em construção); os programas habitacionais da prefeitura Igarapé do Madeira e Projeto Santa Bárbara; a vila de Santo Antônio e a vila da Candelária; a unidade administrativo que sedia a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental; o Centro de Quimioterapia e Radioterapia São Pellegrino, além de diversas unidades residenciais e comerciais existentes na região.
Ocorre que há alguns dias o nível da água alcançou a Rua Rogério Weber, que é o outro acesso possível à região e que, atualmente, é a única forma de mais de duas mil famílias chegarem às suas casas.
No dia 21 de março de 2014 a Defesa Civil do Estado de Rondônia, através da Sala de Situação de Crise, recebeu relatórios emitidos pelo Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM, os quais informavam as ocorrências de precipitações pluviométricas elevadas no estado do Mato Grosso e nas áreas a leste dos andes peruanos e bolivianos.
Como consequência do aumento no nível da água nos últimos dias, a rua Rogério Weber está submersa e, se nada for feito, não demorará muito será também interditada, o que prejudicará diretamente a comunidade localizada na Estrada do Santo Antônio e nos seus entornos.
A solução para o problema pode ser a instalação de uma ponte provisória pelo 5º BEC no trecho de risco, porém, esbarra-se em uma questão burocrática, não pode aquela instituição iniciar a obra sem uma solicitação formal da Prefeitura de Porto Velho, uma vez que se trata de uma via pública em área urbana.
Existem escolas, postos de saúde, residências e comércios, todos serão diretamente afetados com a interdição da rua Rogério Weber, inclusive o centro de oncologia e radioterapia São Pelegrino, que atende diariamente pacientes da capital e interior do Estado.
Os programas habitacionais da prefeitura Igarapé do Madeira e Projeto Santa Bárbara foram construídos para remanejar centenas de famílias carentes que viviam na beira do Rio Madeira e que hoje não terão para onde ir, caso tenham que deixar suas casas.
Assim, faz-se um apelo às instituições constitucionalmente constituídas, para que intervenham junto aos setores competentes para resolução.