O Ministério Público Federal (MPF) participou hoje, 13 de fevereiro, de reunião do Conselho Municipal de Defesa Civil realizada na prefeitura de Porto Velho para tratar sobre a cheia do rio Madeira, os impactos da usina de Santo Antônio e a retirada das famílias que se encontram em situação de emergência. O Conselho foi convocado para definir as atuações coordenadas dos órgãos públicos que o compõem.
De acordo com a Defesa Civil, há cerca de 150 servidores públicos e 24 veículos envolvidos na retirada das famílias que estão em área de risco. Existe um gabinete de crise instalado e funcionando 24 horas para acompanhar a situação. O objetivo da Defesa Civil é formar uma força-tarefa para agir em áreas como Jacy-Paraná, Abunã, Fortaleza do Abunã, São Sebastião, entre outras.
“A prefeitura deve fazer um planejamento levando em conta o pior cenário possível para retirar os moradores atingidos, mesmo antes de a água chegar. As usinas, especialmente Santo Antônio, devem realizar um levantamento para ajudar no remanejamento e abrigo das mais de duas mil famílias que ficarão desabrigadas no bairro Triângulo, São Sebastião, Jacy-Paraná, dentre outros”, disse o procurador da República Raphael Bevilaqua. Ele acrescentou que espera que todos se prontifiquem, tanto os órgãos públicos quanto a iniciativa privada, para que essa questão possa ser resolvida o quanto antes.
Vários órgãos participam do Conselho, entre eles MPF (procuradores da República Raphael Beviláqua e Gisele Bleggi), secretarias de Regularização Fundiária e de Planejamento de Porto Velho, Secretaria de Segurança Pública de Rondônia, Defesa Civil do Município e do Estado, 17ª Brigada de Infantaria de Selva, entre outros. Também participaram da reunião representantes das Usinas Santo Antônio e Jirau e dos bairros afetados.
Fonte: MPF/RO (www.prro.mpf.gov.br)