Burrice, mediocridade e mau-caratismo geralmente se somam quando a direita brasileira tenta formular alguma teoria. Esse lodaçal se forma pela boca de gente desclassificada, que se presta ao papel ridículo de expor suas ideias (devem ganhar muito para tanto sacrifício). Foi assim que entrou em cena um tal Rodrigo Constantino, economista e colunista da “Veja”, uma aposta dos fascistas para reciclar seus quadros puídos, como Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi.
Rodrigo Constantino lembra dois indivíduos, tidos por Maurício Grabois como “desclassificados”, comprados pela direita para criar os lances patéticos que levariam à cassação do registro e dos mandatos do Partido Comunista do Brasil na década de 1940.
Tratava-se do deputado Barreto Pinto (PTB-RJ), eleito na garupa de Getúlio Vargas com apenas 400 votos e que quase apanhou de Maurício Grabois e Henrique Oest na Câmara dos Deputados, e de Himalaia Virgulino, ex-conselheiro do horripilante Tribunal de Segurança Nacional do Estado Novo, um desclassificado, que andava pedindo dinheiro emprestado e do qual todos corriam quando ele chegava por perto.
Ouvir e ler Rodrigo Constantino é um bom exercício para se compreender como a direita junta burrice, mediocridade e mau-caratismo para defender os seus interesses. Ele consegue expressar com clareza como essa gente passou a vida, de geração em geração, trocando favores, construindo atalhos, traficando influência, montando toda essa rede de relações obscuras, essa indústria da maracutaia que tantos males causa ao país. E por que essa gente luta com tanto ódio contra o ciclo de governos progressistas inaugurado em 2003. Simples assim!
Fonte: Portal Luís Nassif