Coluna Zona Franca

Concessão do rio Madeira

Se até agora a bancada federal ainda não se manifestou é porque está a favor. Até o governador de Rondônia está ciente de que o governo federal vai conceder à iniciativa privada as operações sobre o rio Madeira, de Porto Velho a Manaus. Nesse sentido, Marcos Rocha e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniram no dia 26 de fevereiro, para tratar do assunto. O projeto é considerado estratégico para estruturação e modernização da hidrovia do rio Madeira importante corredor de exportação da região no país.

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Haverá cobrança de pedágios. A expectativa da Antaq é que o edital de concessão da hidrovia do Madeira ainda seja publicado neste ano de  2025. A primeira versão dos estudos para a concessão indica que será possível ter uma tarifa muito abaixo das expectativas do mercado e que não haverá cobrança de pequenas embarcações de transporte de carga local e de passageiros.

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A informação foi dada por uma fonte a par do trabalho à Agência iNFRA, o que confirma dados que já vinham sendo divulgados por representantes do Ministério de Portos e Aeroportos e da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Reportagem neste link. Agência e ministério agora farão avaliações finais em relação a esse trabalho antes da abertura do período de consulta pública, que está prometido para começar ainda neste semestre. Na nota, a estatal informa que a estimativa é que o futuro concessionário invista R$ 109 milhões em dragagem, sinalização e gestão ambiental do trecho hidroviário de cerca de mil quilômetros a partir de Porto Velho (RO), além de cuidar de seis terminais de passageiros no trecho.

O café tá caro

Acabou o Carnaval. Vamos voltar à realidade. Chegou o momento daqueles que pagaram milhares de reais por um pedaço de tecido (abadá) e por viagens, reclamar que o café está caro. Risos.

Eleições 2026

Também recomeçaram as tratativas e conchavos políticos com vistas às eleições de 2026. Em nível nacional o clima é de desespero na direita, cujo maior líder está prestes a cumprir prisão ou fugir do Brasil.

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Em Rondônia o clima é de muita expectativa em torno das fusões e federações em formação. É certo que o PSDB de Hildon Chaves desapareça ressurgindo junto a outros partidos com um novo nome.

Articulações

Está em gestação no meio político rondoniense ousado movimento político para as próximas eleições. O movimento em questão abarca os quatro níveis de governança que estarão em disputa: governador, Senado, Câmara Federal e Assembleia Estadual.

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O partido que se movimento com a maior discrição possível, vive momentos internos tumultuados. Ocupando os três níveis de parlamentos que estarão em disputa, a sigla tem no horizonte uma reviravolta nas suas posições atuais. Tudo depende da aquisição de um  nome que é mantido a sete chaves e que pode ser o grande coringa no tabuleiro.

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Como o partido possui nomes fortes para todas as posições, das duas majoritárias às proporcionais, o nome em articulação, se aceitar o desafio, preencherá a lacuna no nível mais simples, mas, pasmem! será o responsável pela estruturação das nominatas e o grande articulador dos espaços a serem priorizados na disputa em 2026.

                           Cadê o governador Marcos Rocha?

O Greenpeace Brasil denuncia a presença de garimpeiros ilegais dentro da Terra Indígena Sete de Setembro, do povo Paiter Suruí, localizada entre os municípios de Cacoal e Espigão D’Oeste, no estado de Rondônia. Possui área total de 248 mil hectares e sua maior porção (60%) está localizada no município de Rondolândia. O governador Marcos Rocha (União Brasil) não viu nada de errado nesta região? Cadê Sedam?

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Através das imagens de satélite, identificamos uma área de 78 hectares de atividade garimpeira, equivalente a 109 campos de futebol. O garimpo está concentrado principalmente nas ramificações do rio Fortuninha, na região central da Terra Indígena, e nos braços do rio Fortuna, na parte nordeste do território. É urgente e necessário que as autoridades tomem medidas de proteção ao povo Paiter Suruí, realizem ações de fiscalização e monitoramento da atividade garimpeira e promovam ações de desintrusão dos invasores.

O caso Andreoli

O governador de Rondônia, Marcos Rocha está deixando a desejar também na área de segurança pública, onde deveria ser o forte da administração dele. O jornalista e empresário Paulo Andreoli está cobrando a exoneração do secretário da Sejus, que, segundo ele, tem sido omisso na pasta. Enfrentando uma guerra por Justiça, abalado emocionalmente, Andreoli culpa o secretário Marcus Rito  pela fuga do assassino do filho dele, Alberto de Carvalho Andreoli (foto). O bandido praticamente saiu pela porta da frente e até agora não foi recapturado.

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O secretário Marcus Rito só pode ter o rabo preso com o setor de inteligência da Sejus, que não contribui em nada com outras agências de inteligência, causando um mal estar entre as forças e que também não informam nada no sistema prisional, muito menos fora dos presídios, onde essas informações saem dos presídios para fora dos presídios, um exemplo foi os ataques recentes em nossa capital onde resultou em mortes de agentes das forças policiais e ataques e queima de ônibus entre outros, agora com a junção das faccões PCC e CV onde os lideres que estão tentando regalias para os presídios federais como liberação das visitas íntimas entre outros e até agora nem secretário e nem o setor de inteligência dele não informaram nem um servidor que trabalha nos presídios, e os servidores se sentem abandonados pelo setor que é responsável por subsidiar a todos os servidores da Sejus como outras forças e até a própria sociedade!

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A fuga de João Luiz da Silva Filho, condenado pelo brutal assassinato de Alberto de Carvalho Andreoli em 2020, não é apenas um incidente isolado. É um retrato fiel do fracasso do sistema prisional de Rondônia, da negligência das autoridades responsáveis e da letargia da segurança pública. João Luiz, um homicida condenado a 22 anos de prisão por um crime de extrema crueldade, simplesmente escapou do Centro de Ressocialização Vale do Guaporé, em Porto Velho, durante um trabalho externo permitido pela legislação.

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As perguntas que ecoam entre a sociedade e a família da vítima são diretas: como um assassino, com histórico de violência, pôde ter acesso a benefícios que lhe permitiram fugir? Por que um criminoso com ficha criminal extensa, cuja periculosidade foi comprovada nos autos, ainda desfrutava de regalias dentro do sistema penitenciário? E o mais importante: por que até agora o governo de Rondônia, comandado por Coronel Marcos Rocha, não convocou uma reunião pessoal com Paulo Andreoli, pai da vítima, para dar explicações e assumir sua responsabilidade? O que impede o governador de olhar nos olhos de um pai dilacerado pela dor e admitir que o Estado falhou?

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Impeachment. Paulo Andreoli, através do advogado Caetano Neto, vai entrar com pedido de impeachment do secretário de Estado da Justiça, Marcus Castelo Branco Alves Semeraro Rito, pelos fatos e problemas que refletem a negligência e a incompetência na gestão da pasta sob a responsabilidade do secretário: Fugas, crescimento de facções criminosas e denúncias de corrupção no Sistema Prisional: Em junho de 2024, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Rondônia (FICCO/RO) deflagrou uma operação para apurar crimes de corrupção no sistema penitenciário do estado. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além do afastamento de servidores públicos em Porto Velho, sob a acusação de receberem propina para permitir a entrada de objetos ilícitos nos presídios.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

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