Por Roberto Kuppê (*)
Oh, My God (OMG)
Querem acabar mesmo com a Amazônia. Segundo notinha assinada por José Luiz (Diário da Amazônia), “com o intuito de acelerar o desenvolvimento sócio econômico dos estados do Amazonas, Acre e Rondônia os secretários de Agricultura Petrúcio Magalhães, Paulo Wadt e Evandro Padovani, criaram o consórcio Amazonas, Acre e Rondônia “Amacro” que até o final do ano será firmado pelos governadores, Wilson Lima, Gladson Camelli e Marcos Rocha“. É a decretação do fim de nossas florestas ainda preservadas. Chico Mendes deve estar se contorcendo no túmulo ao ver seu Acre na iminência de perder o que sobrou de floresta.
Floresta é vida
O nordeste do Brasil sofre com a falta de chuvas. O sertão árido não é propício para agricultura, muito menos pecuária. Pessoas morrem de sede e fome. Sabem por que? Porque não tem florestas, não tem água, não tem rios. O pouco de chuva que as vezes chega, vem da Amazônia. Se acabar a floresta amazônica, o Brasil morre. O mundo será afetado pelo aumento da temperatura. Se sabemos disso, por que não impedir então o desmatamento, as queimadas?
Moro & Dallagnoll
Duas personalidades são as responsáveis pelo caos em que o Brasil está vivendo nos dias de hoje. Travestidos de bons moços, considerados homens de bem, religiosos, Sérgio Moro e Deltan Dallagnoll são o que de pior surgiu nos últimos cinco anos no Brasil. Dinheiristas ao extremo, essa dupla trocou a liberdade de políticos e empresários corruptos por dinheiro. É o que consta nos vazamentos de mensagens obtidas pelo The Intercept. “Ah, os vazamentos são ilegais”. Ora bolas, se a polícia incentiva a denúncia através de telefones com a premissa de anonimato, por que então as denúncias (sérias e verdadeiras) contra Moro e Dallagnoll não podem ser consideradas? O trem é sério. Uma República como o Brasil não pode ser submetida a vexames jurídicos que podem prometer o futuro da Nação.
Feliz Natal, Lula
Segundo o jornalista Guilherme Amado, ministros do Supremo Tribunal Federal não sabem como e nem quando, mas a avaliação na Suprema Corte é de que o ex-presidente Lula, preso político em Curitiba, passará o Natal de 2019 em casa. Mais do que isso: a avaliação é unânime e não deve ser pelo regime semiaberto, escreveu Amado em Época neste domingo (20).
Energisa
A Energisa, sucessora da Ceron, é uma empresa privada. Os liberais econômicos, os que defendem a livre iniciativa, o mercado, não podem e nem devem criticar a atuação desta empresa privada em Rondônia. É o resultado das privatizações desenfreadas que estão ocorrendo no País. Empresa privada visa somente lucro, por isso investem pesado. Quem pariu Mateus, que embale.
CEB e Caesb
No DF, em sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal muitas críticas à proposta de privatização da CEB e da Caesb e também sobre a crise na saúde pública. Os temas foram abordados por vários distritais ao longo de toda a sessão. O deputado Chico Vigilante (PT) lembrou que durante a campanha o governador Ibaneis Rocha prometeu que iria valorizar os servidores da CEB e da Caesb, e agora anunciou que vai privatizar estas empresas. Na avaliação de Vigilante, o governo tem que fortalecer estas empresas e não privatizar. Para ele, Ibaneis está seguindo a cartilha do ministro Paulo Guedes, defensor das privatizações. Vigilante disse ainda que a privatização neste momento “é burra”, pois as ações das empresas estão em baixa.
Minas rejeita privatização
O estado de Minas Gerais, governado pelo privatista Romeu Zema (Novo), rejeita privatização da Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais) e da Copasa (Companhia de Águas). A maior parte dos mineiros é contra a privatização da Cemig e da Copasa, segundo pesquisa realizada pela Associação Mineira dos Municípios (AMM) em parceria com o instituto MDA Pesquisa. De acordo com o levantamento, 47,7% dos entrevistados são contra a venda da Cemig. Do outro lado, 36,2% disseram ser favoráveis à privatização da estatal. 16,1% não sabem ou não responderam. Em relação à uma possível venda da Copasa, a rejeição é um pouco menor, mas dentro da margem de erro: 45,9% dos mineiros são contrários à venda da empresa; 37,4% são favoráveis; 16,7 % não sabem ou não responderam. A privatização das duas estatais é parte essencial do Plano de Recuperação Fiscal anunciado pelo governador Romeu Zema na semana passada. Porém, o governo deve enviar o pedido de autorização para a desestatizacao tanto da Copasa como da Cemig apenas em 2020.
Bolsonaro cai ou não cai?
Não depende do povo nas ruas a queda de Bolsonaro. Ele é um produto do golpe de 2016, perpetrado por um consórcio entre o Legislativo (Congresso Nacional) e Judiciário (STF) com apoio da mídia. E como tal, só depende destes protagonistas a queda de Bolsonaro. Motivos não faltam. Talvez falte coragem para aceitar o erro do impeachment de 2016.
Reformas e privatizações
Os governos petistas criaram 20 milhões de empregos sem privatizar. O Brasil já estava entre as cinco maiores potências, hiper mega respeitado no Mundo. O pré-sal, maior riqueza petrolífera descoberta, seria a redenção do Brasil para as próximas décadas. Porém, a inveja de perdedores das eleições de 2014 impediram que o Brasil avançasse mais. Perpetraram um golpe legislativo. O Brasil elegeu um imbecil que prometeu uma nova política e, o que vemos, é a velha política com muito mais apetite para roubar. Foram realizadas reformas prometendo mais empregos e a venda de empresas nacionais para melhorar nossa Economia. Não resultou em nada positivo. O Brasil tem seu maior índice de desemprego e as novas empresas privadas (tipo Energisa) estão levando o País para o caos total.
Shell culpada!
O presidente Bolsonaro recebeu um representante da Shell. Logo em seguida foram extintos dois comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), instituído em 2013. Bolsonaro que culpou a Venezuela, se cala ao saber que o óleo derramado vem de barris com a marca Shell. Os dois clientes da Shell, a Hamburg Trading House FZE, dos Emirados Árabes, e a Super-Eco Tankers Management, na Libéria, que compraram os tambores encontrados com petróleo cru suspeito de contaminar praias do Nordeste, serão acionados pela Marinha e Polícia Federal para prestarem informações.
Shell culpada! 2
Nem Bolsonaro, nem o ministro do Meio Ambiente não estão nem aí com o derramamento de óleo no Nordeste. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), foi ao Twitter para rebater declarações de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro. Salles acusou a administração estadual de omissão no caso do vazamento de óleo nas praias do Nordeste.“De helicóptero realmente não tinha como ver. Fazer foto e dizer que trabalhou é muito fácil. Deixe de fazer política e trabalhe”.
Confúcio e o pré-sal para RO
O senador Confúcio Moura (MDB-RO) solicitou à Consultoria Legislativa do Senado Federal a elaboração de nota informativa sobre o montante que caberá a cada município de Rondônia, em razão da distribuição dos bônus de assinatura do leilão dos excedentes da cessão onerosa, na forma estabelecida pelo Projeto de Lei nº 5478/2019. A distribuição, de acordo com o projeto, destina 15% aos estados, 15% para os municípios, 67% ao Governo Federal e 3% ao estado produtor, no caso o Rio de Janeiro. Segunda a Consultoria Legislativa, se todos os campos de petróleos forem leiloados (Búzios, Itapu, Sépia e Atapu), os municípios rondonienses somados receberão aproximadamente R$ 95 milhões, enquanto que o Estado receberá em torno de R$ 274 milhões.
Mais Médicos
Em artigo publicado neste sábado, Fernando Haddad aborda a questão da saúde e fala de três “revoluções”: o SUS, a Saúde da Família e o Mais Médicos. “A terceira revolução, inquestionavelmente, foi o programa Mais Médicos, o mais extraordinário legado social da gestão Dilma. Dilma enfrentou a mais injusta campanha corporativa contra a iniciativa cujas sequelas políticas se fazem sentir até hoje”, diz ele. “O Mais Médicos permitiu levar assistência médica a mais de 60 milhões de brasileiros desassistidos, em parte, graças à vinda de médicos do exterior, especialmente cubanos, que preencheram as vagas dispensadas pelos médicos brasileiros, que tinham prioridade. Bolsonaro, sob o pretexto ridículo de que os médicos cubanos queriam implantar a guerrilha no Brasil, acabou com o programa, deixando os pobres até hoje ao deus-dará”, afirma.
Mais Médicos 2
Só uma correção à fala de Haddad. O Mais Médico vai voltar com outro nome. Através da Medida Provisória (MP) 890/2019, o governo recriou o programa, com o nome de Médicos pelo Brasil. Segundo Confúcio Moura, relator do projeto, o programa é bem estruturado e chegou em um momento oportuno. “Hoje, no Brasil, temos apenas 6 mil médicos especializados em comunidades e família, só 6 mil. É muito pouco para atender a todas as demandas das comunidades distantes, municípios pequenos, distritos e outras comunidades indígenas isoladas. Então, esses médicos são muito poucos para ocupar bem essa posição. Com esse programa — Médicos pelo Brasil —, o Brasil terá a oportunidade, em pouco tempo, de atingir mais de 40 mil médicos especializados em medicina da família. Esta é uma grande conquista! — avaliou Confúcio.
Top 10 + e –
A coluna vai eleger as 10 personalidades de Rondônia de maior destaque nos últimos 10 anos. Os escolhidos serão dos meios políticos, empresariais, industriais e sociais. o quesito máximo para a escolha será o comprometimento com o social, com as demandas sociais. Também serão escolhidas as 10 piores personalidades de Rondônia. Achar as 10 melhores personalidades será difícil. Mas, as 10 piores será trabalho fácil. Aguardem!!!