No momento em que a Sesdec registra o crescimento de 50,5% do número de homicídios registrados em Rondônia no primeiro trimestre de 2014, merece leitura e reflexão o texto do delegado Fernando Santiago, de Guarulhos/SP sobre a morte do capitão PM Marcos Ferreira Mata, 45 anos, assassinado a tiros em um bar daquele município no último dia 10. Merece igualmente toda atenção e cuidadosa leitura o texto do coronel de Infantaria Sérgio Augusto Pinto de Carvalho, para quem viver na Amazônia é maravilhoso, mas é só para os fortes. Ele diz que aos Civis, que colocaram o PT no poder, cabe a responsabilidade de tirar. “Não contem com as Forças Armadas” – adverte. Veja os artigos.
“Na noite de ontem (10/05), foi assassinado o Capitão Mata, que por muito tempo comandou a PM na região em que eu exerço minha função de Delegado de Polícia, o Bairro dos Pimentas em Guarulhos. Eu conhecia o cara, apesar de não sermos grandes amigos, nos encontramos algumas vezes, oportunidades em que ele era sempre polido, aprazível e respeitador. Era o típico “gente boa”. As vezes, estrelas (Oficiais) e majuras (Delegados) não se dão tão bem, afinal, existem algumas divergências entre as Polícias estaduais, mas não era nosso caso. Capitão Mata era policial como eu, era natural do RJ como eu e se mudou para outro Estado como eu.
Capitão Mata não tinha algumas características que fizessem sua morte merecer a devida atenção. Mata era branco e sua morte não interessou a movimentos que lutam por igualdade racial. Mata era heterossexual e sua morte não interessou a movimentos que lutam por direitos de homossexuais. Mata não era bandido e sua morte não recebeu interesse algum de qualquer representante de grupos que lutam por direitos humanos. Mata não morava em favela ou periferia e sua morte não recebeu interesse de qualquer sociólogo, artistas oportunistas ou Reginas Cazés da vida. Mata não pertencia a qualquer minoria, portanto, não mereceu interesse de ninguém que não fossem seus próximos.
Como se isso não se bastasse, ainda era policial (e seus colegas de caserna não atearam fogo em ônibus). Era apenas um policial, mais um motivo para ninguém lamentar sua morte, afinal de contas. A policial militar Fabiana Aparecida, morta covardemente em uma UPP no RJ, era mulher e sua morte não interessou a grupos feministas, era negra e sua morte não interessou a grupos de defesa da igualdade racial, e tinha vida humilde, mas não mereceu atenção de qualquer sociólogo que luta pelo fim de classes sociais. Fabiana, assim como Mata, também era humana, e assim como no caso de Mata, sua morte não mereceu, novamente, qualquer interesse de grupos de defesa de direitos humanos. O mesmo aconteceu com o perito de Osasco, Nicolau Constantini, e meus queridos amigos e colegas de Academia de Policia, Dr. Leonardo Mendonça e Dra. Denise Quiroga, ambos mortos em serviço.
O que se vê é que mesmo para grupos que militam em defesa dos direitos humanos, uns humanos valem mais que outros. E o pior é a escolha dos critérios que determinam o valor de cada um. No caso de policiais, percebe-se claramente que, muitas vezes, sua morte merece valor menor que a morte de um integrante de minorias, ou até mesmo de um criminoso e, outras vezes, não merece valor algum. Ninguém merece ser assassinado, nem negros nem brancos; nem ricos, nem pobres; nem homossexuais, nem heterossexuais; e, finalmente, nem bandidos nem policiais. Mas por que a morte de DGs e Amarildos merecem mais atenção que a morte de um policial?
Fala-se pouco que as chances de um policial ser morto, segundo estatísticas, é três vezes maior que a de outras pessoas, mas fala-se muito que as chances de um jovem de periferia ser morto é maior que a de outros jovens. Capitão Mata é mais um nome em lápide esquecido. É mais uma pessoa que escolhe o duro ofício de proteger a sociedade de criminosos e paga com a vida o preço dessa escolha, sem merecer atenção à altura da morte daqueles que ele combateu. Capitão Mata deixa mulher, três filhos e um enteado. Todos igualmente esquecidos por aqueles que estão fora do meio do Capitão.”
Pois é. Neste Brasil que inverteu as coisas, ser ou não ser “polícia” determina quanto vale a morte do indivíduo. E isso é uma vergonha!
Quem pariu Mateus que o embale
Sou coronel da reserva do Exército Brasileiro. No dia 18 DEZ 1965, às 10 h, em solenidade pública e aberta, com a presença obrigatória do Presidente da República, diante do Pavilhão Nacional desfraldado, fiz um Juramento de defender a Pátria com a própria vida se preciso fosse. Ano passado e este ano a Presidente descumpriu a tradição e não foi às solenidades militares. Após 31 mar 1964, até disfarçado tive que sair à rua. Os CIVIS nos agrediam de todas as formas e usando todos os meios. Os Civis elegeram Lula e o reelegeram. Não satisfeitos, elegeram a Dilma. Tenho absoluta certeza que irão eleger um ou outro em breve.
Portanto, venho pedir ao brilhante amigo virtual, que não coloque o pedido para que as Forças Armadas resolvam o que os civis é que fizeram e irão ter que resolver!!! Nós existimos para defender a pátria e não para resolver as besteiras que os civis fazem e ainda se dão ao desplante de querer que nós façamos algo. O Brasil está tendo o que pediu e votou livremente para ter. Queriam diretas, achincalharam o atentado do Rio Centro e nada fizeram com relação ao atentado estúpido do Recife. Lamarca nos traiu e o fuzilamos.
Cortamos nossos males na carne! Mas os civis ficam em barezinhos da vida tomando cerveja de forma livre e cômoda, defendendo um pústula do Che Guevara, um frustrado frouxo e assassino, ou Fidel, comprando no Paraguai, apoiando o comunismo que faliu e deixou a Rússia e seu povo na maior baderna mundial e com um estado mafioso impressionante. Os civis, foram fundo na infeliz propaganda do Gerson, um jogador ímpar, “levando vantagem em tudo”. Beleza!!!!
O que é feito de Tiradentes, Rui Barbosa, Barão do Rio Branco e tantos outros do passado? Ah! agora é o copista Paulo Coelho, o pústula do Jorge Amado! Os civis deveriam se olhar no espelho e, se não o tem, peçam emprestado, e tomar vergonha na cara!!! Se fizeram besteira, vão lá e consertem!!! Por que tem que ser as Forças Armadas? Para começar, vão estudar e ver que não existimos para isto. E mais: cometemos um grande erro em 1964, mais pelo motivo de nossos generais à época terem ido à II Grande Guerra e terem no sangue a execração pelo que viria.
Mas os tempos mudaram! Acordem! Agora nossos generais se aprontam para defender a Pátria de um ataque de um poder externo. Não de um câncer pútrido, cachaceiro, vagabundo, safado, aliado a ladrões, incompetentes e prostitutas ladras de banco. Isto é responsabilidade do povo (dos civis!) que devem ser tão ou mais valentes que nós. Nós damos, por opção, nossa vida à Pátria, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer forma. Os civis exigiram que a Academia Militar passasse a 4 ou até 5 anos, por causa das universidades. Mas na AMAN, nosso regime é integral! 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês! E no curso de nossa vida, temos que pagar nossos uniformes.
Eu tenho 71 anos e meio de idade. Fiz 19 mudanças na vida militar, sendo 4 em 1 ano! Descontam, na fonte, 27% de Imposto de Renda, para pagar certos cartões corporativos que aí existem, verdadeira pornografia! Agora, como se não bastasse o Legislativo e Executivo em disparada roubalheira e insanidade, o Judiciário entrou no esquema. E onde estão os civis? Tomando chopp, água de coco, na praia ou nos estádios vendo futebol e à noite novelas! Ohhhh, meu! Nós temos hombridade, dignidade, abnegação. Todos os anos, recebíamos mais de 3 milhões de jovens “mocorongos” e, a ferro e fogo, como se nossos filhos fossem, os transformávamos em homens, com todos os documentos. Cansei de chorar aos prantos com eles e os familiares, ao fim do ano, quando davam “baixa”.
Estou cansado de ouvir as maiores asneiras sobre fronteiras, Amazônia e falta de água e oxigênio. Em minha vida, o que mais odiei, foram os burros, que são impossíveis de endireitar. Eu era Ajudante de Ordens de um General de Exército e, quando findou meu tempo na função, poderia escolher o melhor lugar para servir. Pedi (e quase fui preso) para ir comandar o 4º Pelotão de Fronteira, à margem esquerda do Rio Negro, que divide a Colômbia da Venezuela e entra no Brasil. Era Deus no Céu e Eu na Terra! Era uma área militar, com 850 habitantes (…)
E a Amazônia tem floresta, água e oxigênio a dar com pau. Nunca acabará! Se for num jato 747 de Brasília a Manaus, passará 4 horas vendo selva e rio, a 900 Km/h! Tem muito civil tomando cerveja em vez de estudar e procurar amar e conhecer nossa pátria. é nossa! Não é quintal para as Forças Armadas. Cada macaco no seu galho! A Pátria somos todos nós. E quem fez a besteira, agora, vá consertar. Nós, não! Quiseram até pederasta em quartel! Que que é isto? Pederastia é crime! E se fosse acatável, Deus teria criado Adão e Ivo… E viver na Amazônia só para os fortes. É maravilhoso, mas não é fácil. E a riqueza de lá é inimaginável e nossa! As Forças Aarmadas garantem-lhes isto! Nunca se preocupem. Mas, agora, vocês que são Civis (pois esta separação vocês a querem…) providenciem dar fim ao que fizeram.