Coluna Zona Franca

Léo Moraes

A coluna recebeu um texto falando de um precoce pedido de impeachment do prefeito Léo Moraes (Podemos), por, supostamente, estar havendo superfaturamento na aquisição de alguns produtos. No mesmo texto, porém, diz que alguns vereadores estariam exigindo cargos (mais de 20) para deixar o prefeito governar em paz. Isso faz entender porque o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) não teve problemas com a Câmara Municipal nos oito anos da administração dele. Caso essa ameaça seja verdadeira, o que não parece ser, Léo Moraes tem dois caminhos. Ceder à pressão ou abrir a boca como fez o ex-governador Ivo Cassol (PP).

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É claro que, se o texto não for fake news, não passa de descontentamentos pontuais, de dois ou três vereadores, no máximo. A prática do toma lá dá cá acontece até no governo federal, haja vista o Centrão que tem cargos no governo Lula. A prática não é republicana, mas acontece em governos de coalizão. O problema de Léo Moraes reside no fato de que ele não elegeu nenhum vereador. E precisa deles prá ajudar a administrar a capital.

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Por outro lado, o sucesso do início da administração Léo Moraes, que em 100 dias já entregou muito, pode estar ofuscando a antiga administração, cujo ex-prefeito saiu com alta aprovação. Com certeza foi bem avaliado, mas deixou muitos problemas para o sucessor resolver como o saneamento básico da cidade, além dos alagamentos. Em 100 dias LM já fez muito e até já resolveu a questão do alagamento em alguns pontos da cidade.

Só Jesus na causa

O que há na água do Espírito Santo? O senador Fabiano Contarato (PT-ES) graças a Deus não bebe dessa água. Contarato deve ter nascido no estado errado. O ex-deputado Nilton Capixaba (RO) parece ser uma boa pessoa. Sempre sorridente, solícito, amigável mas, se envolveu em escândalos e foi cassado. Deus salve o Espírito Santo, Amém.

Caso Glauber Braga

Já era esperado esse desfecho. Com a maioria de direita, foi aprovado o pedido de cassação do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ), por ter dado um chute num bolsonarista. Enquanto isso quem mandou matar a Marielle, deputado federal Brazão (União Brasil-RJ), tanto não foi cassado como já está em casa. Carla Zambelli (PL-SP), também não foi cassada, acusada que foi por tentar matar um petista e estar envolvida na tentativa de golpe de estado. Glauber Braga, que é um feroz defensor da democracia, poderá ser cassado pelo plenário da Câmara dos Deputados até o final do mês. No momento GB está em greve de fome. É um absurdo o que está acontecendo com ele. Ao mesmo tempo, tramita na mesma Câmara dos Deputados, projeto para anistiar quem tentou dar um golpe de estado.

Anistiar é…

Avalizar todas as atrocidades praticadas por Bolsonaro durante 30 anos na política, principalmente durante a presidência da República. Na pandemia, por exemplo, negligenciou a compra de vacinas, fez chacota de quem estava morrendo de covid, além de suspeitas de desvios de recursos públicos destinados à saúde. Bolsonaro tentou dar um golpe de estado para permanecer no poder. Tentaram até explodir o aeroporto de Brasília! No dia 12 de dezembro, Brasília foi transformada num inferno. Incendiaram ônibus e destruíram quase tudo. O dia 8 de janeiro de 2023 é mais uma data que nunca mais iremos esquecer. Anistia prá eles? Jamais! E podem anotar. Se Bolsonaro for anistiado, no dia seguinte os bolsonaristas retornam à Brasília dispostos a tudo. Vão tentar novo golpe de estado.

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A pressão da Câmara para acelerar o projeto de anistia já acendeu o alerta no Supremo Tribunal Federal (STF). Ministros ouvidos pelo Blog da Andréia Sadi avaliam que, se aprovado, o texto será derrubado por inconstitucionalidade. O entendimento da Corte é que o projeto viola os incisos 43 e 44 do artigo 5º da Constituição, que proíbem anistia para crimes como terrorismo e ações armadas contra o Estado — base das condenações dos golpistas. Nos bastidores, ministros do STF já contam maioria para invalidar a medida, caso ela avance. (g1)

Eleições no PT de Rondônia

 No próximo dia 6 de julho, o PT realizará mais um Processo de Eleições Diretas (PED), ocasião em que serão escolhidas novas direções municipais, estadual e nacional. Esse é um momento fundamental para o PT de Rondônia, pois precisa resgatar a sua identidade, fortalecer a organização e preparar o partido para os desafios que virão. O militante e esposo da ex-senadora Fátima Cleide, Ernani Coelho, é candidato à Presidência do PT de Rondônia. Realmente a agremiação precisa de renovação urgente. “Com muita humildade, mas também com grande determinação, aceitei a missão de colocar meu nome à disposição para presidir o PT no estado. Essa decisão foi aprovada por unanimidade pela Articulação Rondônia, corrente interna do partido, que também aprovou uma tese política clara e comprometida com a reconstrução do PT em nosso estado. Mas essa caminhada só faz sentido se for feita junto com cada um de vocês!”, disse Ernani. Eis aqui algumas de suas propostas.

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Resgatar o PT como partido de massa e de quadros – fortalecer nossa organização interna, ampliar nossa presença nos movimentos sociais e investir na formação política da militância. Reafirmar nossa identidade socialista e classista – sem concessões ao pragmatismo eleitoral, resgatando nossas cores, símbolos e nossa luta intransigente pelos trabalhadores. Fortalecer nossa comunicação e enfrentar a desinformação – precisamos falar diretamente com o povo, disputar a consciência da juventude, dos trabalhadores e da comunidade evangélica, além de enfrentar as fake news que atacam o PT. Garantir uma bancada forte para 2026 – precisamos eleger deputados estaduais, federais e senadores, para garantir a governabilidade de um futuro governo do PT e do presidente Lula.

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“O PT precisa voltar a ser o partido da esperança e da transformação em Rondônia! E para isso, precisamos de um partido organizado, combativo e presente na vida das pessoas. Por isso, peço o seu apoio e o seu voto para a construção de um PT forte, democrático e de luta. Vamos junto(a)s reconstruir o PT em Rondônia!”, frisou o candidato.

                                          Põe na Bancada

O podcast Põe na Bancada, comandado por Roberto Sobrinho e Célio Lopes,
lança o episódio “Vozes da Beira”, dedicado à cultura beradeira de Porto Velho.
O programa traz reflexões sobre identidade, resistência e ancestralidade, com
a participação de dois expoentes da música amazônica: Patrícia Moraes e
Samuel Pessoa. Patrícia, cantora e compositora, cresceu em meio à música e relata como ela foi essencial para sua afirmação como mulher cabocla. À frente do projeto Baile
do Norte, Patrícia tem levado ao público o som da beira com ritmos
amazônicos e letras que narram o cotidiano da capital rondoniense. No
episódio, apresenta a música “Xote no calor de Porto Velho”, símbolo de sua
trajetória.

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Samuel, ex-integrante da banda Quilomblocada e hoje à frente da Samuel Bera
Band, tem origem nos movimentos sociais e no hip hop. Ele compartilha sua
visão de “beradagem” como um conceito que une território, ancestralidade e
resistência. No episódio, interpreta as músicas “Boicoré” e “Caboclo Digital”,
que representam essa nova fase artística. O episódio também destaca como a cultura beradeira tem ganhado espaço e ressignificado um termo historicamente usado de forma pejorativa. Ainda assim, os artistas apontam que a visibilidade desse movimento ainda é limitada e nichada, sendo iniciativas como o podcast fundamentais para ampliar esse
alcance. Põe na Bancada reafirma, com esse episódio, seu compromisso com a
valorização das vozes populares da Amazônia urbana. O episódio está disponível nas principais plataformas de áudio e video. Acompanhe o
podcast nas redes sociais. https://www.youtube.com/watch?v=womdMRmHCZQ

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Mais RO não tem responsabilidade legal pela opinião, que é exclusiva do autor.

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