Em uma manhã não muito distante de dezembro de 2012, o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, recebeu o repórter Luiz Maklouf Carvalho, da revista Época, para fazer um desabafo.
Também presidente do PSB, Campos estava irritado com os boatos de que, em 2014, pretendia se lançar candidato à Presidência da República.
Indignado com a fofoca e disposto a “desconvencer” o repórter da hipótese de que sairia candidato, o governador foi incisivo:
“Não é hora de adesismos baratos, nem de arroubos de oposicionismos oportunistas”.
Aliado fiel e homem de palavra, Eduardo Campos foi além. Taxativo, mandou um recado para o Brasil:
“Queremos que a presidenta Dilma ganhe 2013 para que ela chegue em 2014 sem necessidade de passar pelos constrangimentos que outros tiveram de passar em busca da reeleição”.
Campos, na entrevista, fez questão de dizer que era amigo de Aécio Neves, mas que não apoiaria o PSDB nas eleições de 2014.
A razão?
Leia o que disse o próprio Campos:
“Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua”.
Na segunda-feira, 14 de abril de 2014, Eduardo Campos, lançou-se candidato do PSB à Presidência da República.
Precisou de apenas 16 meses para contradizer tudo que disse havia dito na entrevista à Época.
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