Por Victoria Bacon
Eleito após a forte chuva de 26 de outubro do ano passado, o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, tem um enorme desafio pela frente, resolver o gravíssimo e antigo problema dos alagamentos.
Novamente, num sábado, porém de fevereiro de 2025, exatamente hoje, dia 08, a capital rondoniense foi tomada por uma chuva torrencial que alagou centenas de vias, avenidas, ruas e travessas. Até as BR-319 e 364 foram atingidas.
O problema é antigo, porém, a cada ano os transtornos causados são os mesmos. Léo Moraes, enquanto candidato, ainda em 2024 prometeu amenizar os problemas oriundos dos alagamentos e inundações. Após 4 meses, na condição de prefeito eleito, Léo sabe do enorme desafio e encontrou uma das causas dos alagamentos.
A situação é agravada pelo subdimensionamento dos tubos e galerias de drenagem. Enfim, sai prefeito, entra prefeito e a raiz do problema sempre é o mesmo.
Enquanto o prefeito e sua equipe não encontram uma solução para o maior problema de Porto Velho, os transtornos para os portovelhenses continuam como uma novela sem fim: Os alagamentos e suas consequências para a população.
As principais causas dos alagamentos em PVH estão relacionadas à impermeabilização do solo, construções irregulares, deposição de lixos em terrenos baldios ou em locais sem estrutura adequada. Com isso, a água da chuva se acumula, pois não tem meios necessários para se infiltrar, escoando com maior rapidez e causando alagamentos.
A melhoria do sistema de drenagem, galerias e bueiros, soluções estruturais e projetos de construção e recuperação de áreas verdes são imprescindíveis para amenizar os impactos das enchentes e alagamentos.
Infelizmente PVH nas últimas décadas não foi planejada corretamente.
Léo foi eleito com a promessa de resolver a velha problemática dos alagamentos e consequentemente das inundações. O prazo começou. E o tempo não espera!